Tony Loureiro

O Poder da Identidade – Expanda sua visão acerca de si mesmo

O Poder da Identidade – Expanda sua visão acerca de si mesmo

Expanda sua visão sobre si mesmo

Gostaria de iniciar este artigo contando uma fábula que muitos já conhecem. A fábula do sapo e do escorpião.

“Certa vez, após uma enchente, um escorpião, querendo passar ao outro lado do rio, aproximou-se de um sapo que estava à beira e fez-lhe um pedido:
– Sapinho, você poderia me carregar até a outra margem deste rio tão largo?
O sapo respondeu:
– Só se eu fosse tolo! Você vai me picar, eu vou ficar paralisado e vou morrer.
Mas o escorpião retrucou, dizendo:
– Isso é ridículo! Eu não pagaria o bem com o mal. Ademais, se lhe picar eu também morrerei.
E o sapo sempre se negando a levá-lo. E tanto insistiu o escorpião que o sapo, de boa-fé, confiando na lógica do aracnídeo peçonhento, concordou. Levou o escorpião nas costas, enquanto nadava para atravessar o rio. No meio do rio, o escorpião cravou seu ferrão no sapo.
Atingido pelo veneno, moribundo, o sapo voltou-se para o escorpião e perguntou:
– Por quê? Por quê essa maldade ? Por que você fez isso, escorpião? Não percebe que também morrerá?
E o escorpião respondeu:
– Não sei… Sabe, não sei mesmo !!! Talvez porque eu seja um escorpião e essa é a minha natureza…”

Qual lição podemos tomar a partir desta história? Qual a interpretação que podemos dar?

A meu ver a grande lição deste conto, aparentemente infantil, é a de que a crença que você tem a seu respeito molda o seu destino!

A crença a respeito de quem você é, de sua identidade, molda o modo como você age, interage com as pessoas ao seu redor e influencia diretamente os resultados que alcança em sua vida. Isso se dá desta forma pois uma das maiores necessidades de nossa personalidade é fazer com que nosso comportamento seja consistente com nossa identidade, ainda que a identidade a qual nos identificamos seja negativa.

Nos últimos anos vi pessoas que não foram capazes de realizar as modificações que desejaram em suas vidas, ou se o fizeram foi por pouco tempo. Isso porque tentaram mudar seus comportamentos mas não sua identidade. Quem, de fato, elas são!

Vou dar um exemplo. Tenho um amigo de infância bastante gordinho e que era muito querido por todos. Engraçado, fazia muitas piadas com seu peso e sempre foi aceito em todas as “rodas” como sendo o amigão da turma. Ele associava prazer ao fato de ser gordo pois, em seu entender, era seu peso que o permitia ser aceito, querido e valorizado por seus amigos. A sua identidade estava profundamente atrelada ao fato de ser obeso.

Quando o reencontrei a alguns anos atrás, já adulto e pai de família, ele estava profundamente infeliz. Me disse que suas taxas de colesterol eram altíssimas, estava hipertenso e com grande risco de desenvolver diabetes. Confessou que já havia feito de tudo para tentar emagrecer, tentado todas as dietas e visitado todos os médicos. Em vão.

No decorrer de nossa conversa, entretanto, percebi que continuava a fazer as mesmas piadinhas sobre seu peso, ainda utilizava sua obesidade como forma de integração social, estava bastante vinculado àquela imagem que, claramente, lhe trazia conforto e prazer.

Assim que soube de meu trabalho como coach me pediu ajuda. O que combinamos foi que antes de entrar em outra dieta ou tentar quaisquer dos meios de emagrecimento faríamos uma releitura de sua identidade, de quem era de fato. Utilizamos técnicas de visualização e afirmações. Lhe apresentei a Programação Neurolinguística.

Meu amigo começou a vincular dor ao que antes via como prazer (ser o gordinho gente boa) e, por outro lado, vincular profunda satisfação e prazer à uma alimentação mais saudável e prática constante de exercícios físicos, atitudes harmonizadas com a imagem que ele havia construído para si mesmo.

Lhe expliquei que deveria tomar muito cuidado com a maneira como ele se define ou como os outros o definem. Tomar cuidado com suas palavras, pois não raramente se tornam profecias.

Finalmente, dividi com ele minha crença de que a vida tem muito menos a ver com encontrar a si mesmo do que CRIAR a si mesmo. Que era possível criar a pessoa que aspirava se tornar através da estipulação de crenças poderosas, fixação de princípios que norteariam sua conduta e, a partir disso, criar metas condizentes com sua nova identidade. Como consequência resultados antes impensáveis surgiriam em sua vida.

Para sua surpresa (não minha) mandou embora todos os quilos indesejáveis. Mais que isso, iniciou uma jornada riquíssima na realização de seus sonhos e na vivência de seus ideais antigos a muito esquecidos. Um novo homem surgiu.

E você, qual pessoa enxerga quando se olha no espelho?

Um fortíssimo abraço,

Tony
Gostaria de iniciar este artigo contando uma fábula que muitos já conhecem. A fábula do sapo e do escorpião.

“Certa vez, após uma enchente, um escorpião, querendo passar ao outro lado do rio, aproximou-se de um sapo que estava à beira e fez-lhe um pedido:
– Sapinho, você poderia me carregar até a outra margem deste rio tão largo?
O sapo respondeu:
– Só se eu fosse tolo! Você vai me picar, eu vou ficar paralisado e vou morrer.
Mas o escorpião retrucou, dizendo:
– Isso é ridículo! Eu não pagaria o bem com o mal. Ademais, se lhe picar eu também morrerei.
E o sapo sempre se negando a levá-lo. E tanto insistiu o escorpião que o sapo, de boa-fé, confiando na lógica do aracnídeo peçonhento, concordou. Levou o escorpião nas costas, enquanto nadava para atravessar o rio. No meio do rio, o escorpião cravou seu ferrão no sapo.
Atingido pelo veneno, moribundo, o sapo voltou-se para o escorpião e perguntou:
– Por quê? Por quê essa maldade ? Por que você fez isso, escorpião? Não percebe que também morrerá?
E o escorpião respondeu:
– Não sei… Sabe, não sei mesmo !!! Talvez porque eu seja um escorpião e essa é a minha natureza…”

Qual lição podemos tomar a partir desta história? Qual a interpretação que podemos dar?

A meu ver a grande lição deste conto, aparentemente infantil, é a de que a crença que você tem a seu respeito molda o seu destino!

A crença a respeito de quem você é, de sua identidade, molda o modo como você age, interage com as pessoas ao seu redor e influencia diretamente os resultados que alcança em sua vida. Isso se dá desta forma pois uma das maiores necessidades de nossa personalidade é fazer com que nosso comportamento seja consistente com nossa identidade, ainda que a identidade a qual nos identificamos seja negativa.

Nos últimos anos vi pessoas que não foram capazes de realizar as modificações que desejaram em suas vidas, ou se o fizeram foi por pouco tempo. Isso porque tentaram mudar seus comportamentos mas não sua identidade. Quem, de fato, elas são!

Vou dar um exemplo. Tenho um amigo de infância bastante gordinho e que era muito querido por todos. Engraçado, fazia muitas piadas com seu peso e sempre foi aceito em todas as “rodas” como sendo o amigão da turma. Ele associava prazer ao fato de ser gordo pois, em seu entender, era seu peso que o permitia ser aceito, querido e valorizado por seus amigos. A sua identidade estava profundamente atrelada ao fato de ser obeso.

Quando o reencontrei a alguns anos atrás, já adulto e pai de família, ele estava profundamente infeliz. Me disse que suas taxas de colesterol eram altíssimas, estava hipertenso e com grande risco de desenvolver diabetes. Confessou que já havia feito de tudo para tentar emagrecer, tentado todas as dietas e visitado todos os médicos. Em vão.

No decorrer de nossa conversa, entretanto, percebi que continuava a fazer as mesmas piadinhas sobre seu peso, ainda utilizava sua obesidade como forma de integração social, estava bastante vinculado àquela imagem que, claramente, lhe trazia conforto e prazer.

Assim que soube de meu trabalho como coach me pediu ajuda. O que combinamos foi que antes de entrar em outra dieta ou tentar quaisquer dos meios de emagrecimento faríamos uma releitura de sua identidade, de quem era de fato. Utilizamos técnicas de visualização e afirmações. Lhe apresentei a Programação Neurolinguística.

Meu amigo começou a vincular dor ao que antes via como prazer (ser o gordinho gente boa) e, por outro lado, vincular profunda satisfação e prazer à uma alimentação mais saudável e prática constante de exercícios físicos, atitudes harmonizadas com a imagem que ele havia construído para si mesmo.

Lhe expliquei que deveria tomar muito cuidado com a maneira como ele se define ou como os outros o definem. Tomar cuidado com suas palavras, pois não raramente se tornam profecias.

Finalmente, dividi com ele minha crença de que a vida tem muito menos a ver com encontrar a si mesmo do que CRIAR a si mesmo. Que era possível criar a pessoa que aspirava se tornar através da estipulação de crenças poderosas, fixação de princípios que norteariam sua conduta e, a partir disso, criar metas condizentes com sua nova identidade. Como consequência resultados antes impensáveis surgiriam em sua vida.

Para sua surpresa (não minha) mandou embora todos os quilos indesejáveis. Mais que isso, iniciou uma jornada riquíssima na realização de seus sonhos e na vivência de seus ideais antigos a muito esquecidos. Um novo homem surgiu.

E você, qual pessoa enxerga quando se olha no espelho?

Um fortíssimo abraço,

Tony

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