Quando alguma coisa que amamos chega ao fim, parece que o propósito de nossa existência também acaba. Não apenas as separações ou a morte de um ente querido – perder o contato com um velho amigo, não sentir a mesma disposição da juventude ao praticar seu esporte favorito, abandonar um vício ou qualquer outro velho hábito que se vai, deixa um rastro de angústia e insegurança.
Esses sentimentos são naturais, afinal, quem não gostaria de preservar a beleza e a alegria das coisas que ama? Mas, insistir num relacionamento por comodismo ou continuar num emprego que não traz mais satisfação e crescimento, é o mesmo que tentar reanimar um defunto. Por esse motivo, devemos aprender a deixar as coisas irem quando chega a hora e não permitir que o otimismo também chegue ao fim. Todo final pode ser o início de uma alegria que nunca imaginamos sentir.
Se há algo em sua vida que já não desperta nenhuma paixão, talvez seja hora de considerar seu fim. Pode parecer assustador, mas pense em quantas adversidades você já enfrentou para chegar até seu momento de vida atual. O importante é não manter o foco no medo que a mudança traz, mas nos benefícios que ela irá trazer.
A expressão “final feliz” não é um só clichê dos contos de fadas. Ela também quer dizer que, às vezes, precisamos que algo chegue ao fim para sermos felizes.
O que você prefere sentir? Um medo temporário ou uma insatisfação eterna?