Quem de vocês já teve um líder que sobre o pretexto de estar sendo autêntico sempre agia com impulso quando contrariado?
Essa é a marca daqueles que chamo de crianças emocionais. Esses líderes têm imensa dificuldade em lidar com contrariedades e frustrações. A falta de tolerância a contrariedades faz com que, ao menor sinal de sua presença, “estourem” em episódios de cólera e raiva. Dizem que possuem “gênio forte”, “estopim curto”. São crianças emocionais, gritam por tudo e são extremamente acusativos, sempre com o dedo em riste, procurando por culpados quando algo não vai bem. São incapazes de reconhecer sua parcela de responsabilidade naqueles eventos cujo resultado não foi o esperado e, se necessário, mentirão para se safar das consequências de tais atos.Falta-lhes autocrítica, são egoístas.
Parte importantíssima da inteligência emocional é ser capaz de controlar ou redirecionar impulsos e estados de espíritos destrutivos. É ter habilidade de suspender o julgamento e pensar antes de agir. Tais habilidades são especialmente importantes quando se exerce um papel de liderança em uma organização, pois o impacto gerado pelas palavras e ações de um líder são, irrefutavelmente, maiores do que as aquelas proferidas por quem não exerce.
Por algumas palavras impensadas de um chefe, há alguém fazendo terapia.